23/04/2008

...Quase nada...

Não oiço o bater do teu coração
Ao ouvido não me chegam as tuas doces juras de amor
Ao meu corpo não chegam as tuas mãos
O teu abraço faz-me falta demais

Não sinto as tuas saudades
Essas que dizes sentir até doer …
Não sei se ainda me queres tanto como ontem
Ou num daqueles dias quaisquer, em que te tive…
Tanto como eu, hoje ou outro qualquer dia, que te não tenho…

Grito mudamente como te quero
Não sei mais o que fazer
Não me sais do pensamento
Seria bom ao menos se me ouvisses
Neste momento em que desespero…

Não sei como chegar a ti
Sei-te comigo…sempre em mim…
Mas não sei como, não sei onde
Não sei porquê, não sei quando…
Sinto-te longe ás vezes…

Se calhar, daquelas vezes em que até estás mais perto!
Não sei ver esta distância, esta ausência, como aliada
Não sei se estou cega, não sei já de mais nada
O tanto que te amo…
Para ti…é quase nada!

Malu
Alcobaça, 11 de Março de 2008

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