Tenho um pedaço de ti aqui.
E aponto para dentro do meu peito, Amor.
Escrevo aqui nestas linhas nostálgicas o lugar no meu corpo onde mais te guardo em mim.
E aponto para dentro do meu peito, Amor.
Escrevo aqui nestas linhas nostálgicas o lugar no meu corpo onde mais te guardo em mim.
Porque te guardo em todo o lado, em mim.
Em mim, em mim.
Tenho um pedacinho de ti aqui.
E aponto para o lado direito da minha testa, Amor.
Porque te guardo também em memórias.
Ainda que partidas. Por metades.
Porque sem ti vejo as coisas assim e sinto só uma parte.
Uma parte dos teus cabelos na almofada que divides comigo sem te separares de mim.
Ou um fragmento de um sentimento que deixo correr solto no campo confiando que corra para ti.
Um segmento apenas das curvas do teu corpo e do suor que vejo escorrer em nós quando casamos as nossas metades.
Um bocado de saliva tua dentro da minha boca.
Uma metade do teu olhar quando olhas para mim a rir.
Uma parcela de desassossego meu.
Um trecho de um atrevimento teu.
Um estilhaço de uma paixão nossa.
Um excerto de uma intuição minha.
Um recorte de um pressentimento meu.
Um corte de um movimento teu.
Um retalho de mim sem ti.
Porque canto metade das melodias que me entoaste.
E vou só até a meio do caminho.
Lembro-me de metade das nossas conversas.
De metade das flores dos lugares.
De metade dos cheiros e das cores e dos sons de todas as metades dos lugares.
Recordo-me de metade da minha vida.
Relembro-me de metade de mim.
Porque só tenho um pedaço de ti.
E sou só um pedaço de mim.
Publicado por Sofia Vila Nova em
http://descontroladoaltodeleite.blogspot.com/
Em mim, em mim.
Tenho um pedacinho de ti aqui.
E aponto para o lado direito da minha testa, Amor.
Porque te guardo também em memórias.
Ainda que partidas. Por metades.
Porque sem ti vejo as coisas assim e sinto só uma parte.
Uma parte dos teus cabelos na almofada que divides comigo sem te separares de mim.
Ou um fragmento de um sentimento que deixo correr solto no campo confiando que corra para ti.
Um segmento apenas das curvas do teu corpo e do suor que vejo escorrer em nós quando casamos as nossas metades.
Um bocado de saliva tua dentro da minha boca.
Uma metade do teu olhar quando olhas para mim a rir.
Uma parcela de desassossego meu.
Um trecho de um atrevimento teu.
Um estilhaço de uma paixão nossa.
Um excerto de uma intuição minha.
Um recorte de um pressentimento meu.
Um corte de um movimento teu.
Um retalho de mim sem ti.
Porque canto metade das melodias que me entoaste.
E vou só até a meio do caminho.
Lembro-me de metade das nossas conversas.
De metade das flores dos lugares.
De metade dos cheiros e das cores e dos sons de todas as metades dos lugares.
Recordo-me de metade da minha vida.
Relembro-me de metade de mim.
Porque só tenho um pedaço de ti.
E sou só um pedaço de mim.
Publicado por Sofia Vila Nova em
http://descontroladoaltodeleite.blogspot.com/
1 comentário:
eu lembro-me de TUDO e nada esqueço ou írei esquecer!
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