21/06/2009

...tanto de ti...

"A noite não tem braços
Que te impeçam de partir,
Nas sombras do meu quarto
Há mil sonhos por cumprir.

Não sei quanto tempo fomos,
Nem sei se te trago em mim,
Sei do vento onde te invento, assim.

Não sei se é luz da manhã,
Nem sei o que resta em nós,
Sei das ruas que corremos sós,

Porque tu,
Deixas em mim
Tanto de ti,

Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti…"

Pedro Abrunhosa

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