14/06/2009

Escuro...

...no escuro...
imagem retirada do blog reticências poéticas
Às vezes, felizmente poucas, fica-se no espaço entre. Tudo interrompido em estatuária: o corpo no mundo, corpo nosso também, a vida no tempo, passado e futuro. Nem é tanto de não se saber dar o passo seguinte - esse virá naturalmente com o balanço do passo anterior suspendido no entre, retomado depois quando o devolvimento do mármore às pedreiras e da temperatura ao sangue. Às vezes, felizmente poucas, interrompe-se as ligações, não há a viagem da luz nas ligações, faz-se um escuro sináptico como a noite.

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