A dor que atinge os pássaros
Que cantam, sem terem eco...
Soa alto neste céu
Que me encanta, sem se mexer...
É tão belo,
O sorriso de uma criança que passa fome...
Raro...triste...
Tanto, que ninguém pode esquecê-lo...
É tanto o amor, que finge não existir
E se fecha neste beco...
Enche o mundo, só neste quarto,
que me adormece...sem me conhecer...
É tão estúpido...esse sentimento
Que luta, para não ser descoberto...
Tão imenso, que grita...
Sabendo que ninguém pode ouvi-lo...!
Tão bom seria,
Poder abrir teu coração que se faz descrente,
E plantar, e regar...
A semente que faz brilhar esses teus olhos...
E ficar,
Para sempre, dentro de ti...
Tão cruel,
É saber que tudo,...são ilusões que me enchem a mente...
E chorar,
Com a certeza que me traz de volta...
E aceitar, sem medo...
Que eu... morri !
Marta Luis
11-01-1996
(1º Prémio de Poesia
Que cantam, sem terem eco...
Soa alto neste céu
Que me encanta, sem se mexer...
É tão belo,
O sorriso de uma criança que passa fome...
Raro...triste...
Tanto, que ninguém pode esquecê-lo...
É tanto o amor, que finge não existir
E se fecha neste beco...
Enche o mundo, só neste quarto,
que me adormece...sem me conhecer...
É tão estúpido...esse sentimento
Que luta, para não ser descoberto...
Tão imenso, que grita...
Sabendo que ninguém pode ouvi-lo...!
Tão bom seria,
Poder abrir teu coração que se faz descrente,
E plantar, e regar...
A semente que faz brilhar esses teus olhos...
E ficar,
Para sempre, dentro de ti...
Tão cruel,
É saber que tudo,...são ilusões que me enchem a mente...
E chorar,
Com a certeza que me traz de volta...
E aceitar, sem medo...
Que eu... morri !
Marta Luis
11-01-1996
(1º Prémio de Poesia
no Festival da Canção e Poesia da Martingança)
1 comentário:
parabens, o premio gfoi merecido
Enviar um comentário