Ouviste esse barulhinho minimal, essa queda compassadamente morna, desse soluço impávido, que já me não cansa, quase, me embala, de tanto ter já decorado a melodia deste meu pranto?
Sentiste esta atracção gravítica directa ao chão que se me falta, como se fora um tiro fortemente disparado no matrix... em lenta progressão... ferindo esse espaço entre os meus olhos que se apagam ardidos, e os meus pés, que se rendem anestesiados, cansados de rodopiar em voltas absurdas por aí, mudas de te não ter, não te encontrar em qualquer nenhum lugar?
Seguiste o trajecto dessa lágrima, outra, e mais outra, cegas, já secas, num fio esgotado, que de tão grande me arrepiou os pelos, me ensopou as unhas, as contornou, e continuou, como quem procurava desesperadamente uma saída, naquela junta entre estes velhos tacos?
Viste hoje, como acabou mais um dia... sem ti?
Já me não doem os olhos... doí-me tudo...
E agora lembro-me;
São assim, todos os meus dias!
Como queres então que agradeça à vida,
o largar-me a mim, sem estorno, sem medida?!
Vou dormir... sim,
acho que só me resta levitar,
já não acredito que volte a sonhar!
Quem dera, fosse comigo,
e quem sabe em sonhos,
eu reaprendesse a voar... a cá estar!
Quem dera, sonhasses tu comigo,
e quem sabe nos teus sonhos,
eu amanhecesse a acreditar...
E nesse amanhã, que "é outro dia",
eu adormecesse a amar,
e pudesse então... cá ficar!
Sentiste esta atracção gravítica directa ao chão que se me falta, como se fora um tiro fortemente disparado no matrix... em lenta progressão... ferindo esse espaço entre os meus olhos que se apagam ardidos, e os meus pés, que se rendem anestesiados, cansados de rodopiar em voltas absurdas por aí, mudas de te não ter, não te encontrar em qualquer nenhum lugar?
Seguiste o trajecto dessa lágrima, outra, e mais outra, cegas, já secas, num fio esgotado, que de tão grande me arrepiou os pelos, me ensopou as unhas, as contornou, e continuou, como quem procurava desesperadamente uma saída, naquela junta entre estes velhos tacos?
Viste hoje, como acabou mais um dia... sem ti?
Já me não doem os olhos... doí-me tudo...
E agora lembro-me;
São assim, todos os meus dias!
Como queres então que agradeça à vida,
o largar-me a mim, sem estorno, sem medida?!
Vou dormir... sim,
acho que só me resta levitar,
já não acredito que volte a sonhar!
Quem dera, fosse comigo,
e quem sabe em sonhos,
eu reaprendesse a voar... a cá estar!
Quem dera, sonhasses tu comigo,
e quem sabe nos teus sonhos,
eu amanhecesse a acreditar...
E nesse amanhã, que "é outro dia",
eu adormecesse a amar,
e pudesse então... cá ficar!
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