Aquele tempo em que te procurava...
Por isso
Tanto andei,
Tanto vagueei,
Tanto esforço para encaixar o grande no pequeno,
E o quadrado no redondo.
Esculpindo artes bonitas,
Cópias de um sonho
Que não chegaram jamais à veracidade...
Já me contentava com o congénere,
Quando finalmente nos encontramos.
Meu olhar brilhou e passou
A iluminar nosso caminho.
Meu coração bateu forte,
Seguiu, ritmado, nossos passos.
Nenhuma ameaça existia,
Mas nós nos incumbimos de produzi-la.
As conquistas passaram a ter
Conotação rotineira.
O belo tornou-se vulgar,
As diferenças, interessantes na discrepância,
Foram crescendo e incomodando.
Não te quero mais...
Não com a distância
Nos confundindo
Vou buscar outra promessa,
Que eu possa amar
E que este amor
Produza ameaças
Fabrique certezas
Na oferenda de um corpo se abrindo
2 comentários:
Bom dia...continuo a acompanhar-te sempre, adoro o que escreves!!!! besitos...hoje vou a Alcobaça...pago um café se desejares....força para ti, toda do mundo...Ccarfinos
não deu...só vi agora... e mesmo vivem-se dias muito conturbados por aqui...noutra altura cobro esse café, quando for à cidade termal...bj
PS: Grata por te "mostrares" de passagem aqui...por vezes tenho a irremediável crença de que "escrevo" só...
muita força pra ti também menino... se bem que não tenho muita nesta hora pra te dispensar...estava mais a pensar em pedir-te um empréstimo...
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