Na próxima vida vou escrever menor e mais depressa, para as lembranças poderem fugir. Muitas coisas se dizem que não deveriam ser ditas. Ninguém disse que seria fácil. Mas estas coisas subentendem-se e não se dizem por ociosas. Algumas delas faço de minhas palavras, com gosto de poema. Porém, meus versos é sangue. Eu escrevo como quem morre. Porque eu sei que mesmo depois de tudo, algum dia ele encontrará aqui todas as coisas que não tive tempo de lhe dizer. Por falta de presença e por excesso de ausências. Há quem diga que foi de amor.
Sei que as pessoas não levam flores, mas pedras. Calado, me diga se devo ir embora. E se o mundo tiver razão, o problema é meu. Porque afinal este mundo tal como está, me faz pensar em largá-lo.
E com todos esses vacilos de alguém que viu tudo se transformar em cacos, afirmo que aprendi que não existem mortes, mas a vida que sai de dentro da vida. O amor que não morre, mas adormece. E apesar de todo o esforço do homem, ele nunca encontrará a morte absoluta. A não ser que deixe de amar.
Sei que as pessoas não levam flores, mas pedras. Calado, me diga se devo ir embora. E se o mundo tiver razão, o problema é meu. Porque afinal este mundo tal como está, me faz pensar em largá-lo.
E com todos esses vacilos de alguém que viu tudo se transformar em cacos, afirmo que aprendi que não existem mortes, mas a vida que sai de dentro da vida. O amor que não morre, mas adormece. E apesar de todo o esforço do homem, ele nunca encontrará a morte absoluta. A não ser que deixe de amar.
vacilos póstumos
desabafados por arcanjo
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