Sem ti,
só sei o que são saudades!
Quase nada,
quase um interior vazio
que não soube preencher-me...
Sem nós,
só sei o que é a dor
só sei o que é a dor
Quase morte,
quase vida que me seguiu
que não soube guiar-me...
Sem o amor,
só sei o que é desistir
Quase esquecimento,
quase memória que fui
que não soube perseguir-me...
Sem a alegria,
só sei o que é a falta
Quase pele,
quase orgão vital arrancado
que não soube devolver-me...
Sem a coragem,
só sei o que é a espera
Quase tortura,
quase desespero... intento
que não soube acompanhar-me...
Sem a história,
só sei o que é agora
Quase futuro,
quase passado iminente
que não soube presentear-me...
que não soube presentear-me...
Malu
Alcobaça, 11 de Dezembro de 2008
1 comentário:
Há momentos na vida que a felicidade está fora de nós. Uma separação entre duas pessoas que se amam leva a isso mesmo.
Quando assim é, um céu estrelado numa noite de luar não tem beleza alguma para nós quando o observamos sós.
No entanto, há-de concordar comigo, que um céu estrelado é sempre belo seja em que circunstâncias forem...
Sei que percebe onde quero chegar!
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