Se eu soubesse como atravessar essa ponte, não estaria aqui agora…
Se eu soubesse de que matéria é feita a distância,
não descansaria enquanto não arranjasse antídoto…
Se eu pudesse pedir ao tempo para esperar… para me levar…
Não escureceria mais, cada meu amanhecer sem ti…
Já te disse um destes dias, que os dias passam devagar,
mui cruelmente devagar…!
Se eu pudesse pedir ao vento para seguir-te, pra me trazer-te…
Não choraria, de cada vez que cai a noite e
custa tanto acreditar que, não estás aqui…
Se eu soubesse como não te amar…
Não estarias aqui agora…tão longe e tão presente em mim…
Se eu soubesse como viver sem te querer…
Não estaria tão grata por ter acontecido
Esse milagre de te ter conhecido
Esse destino de te ter sentido
Esse encontro do teu ser, comigo…
Se eu soubesse que eras mais feliz sem mim
Não existiria mais… aprenderia a desistir…
Se eu pudesse esquecer-te, não te chamaria…
Dir-te-ia . “vai amor … e sê feliz!”
Mas não sei… não posso…
Desculpa-me amar-te tanto…
Volta por favor… um destes dias…!
Malu
Alcobaça , 10 de Janeiro de 2008
"... as reticências são os três primeiros passos do pensamento que continua por conta própria o seu caminho..." Quintana
31/03/2008
... secretamente ...
Esta terra redonda, esfera azul
Deveria saber o quanto te amo…
Deixaria de girar atrás de um sol
Que não me aquece…que me enlouquece !
Não sei que lua me deu,
Não sei se me apetece
Passar mais um dia … assim…!
Estas paredes brancas, ninho alheio
Deveriam saber o quanto te amo…
Deixariam de me cegar entre uma e outra
Que não me pertence, que me arrepia !
Não sei como sair daqui,
Não sei se me merece
O mundo lá fora … ou em mim …!
Os teus dias sem me ver, sem me tocar
Deveriam saber o quanto te amo…
Não mais se perpetuariam uns aos outros cruelmente
As tuas lágrimas, no me querer e me não ter
Deveriam saber o quanto te amo…
Não mais longe de mim escorreriam em teu rosto
Os teus olhos, a tua boca, as tuas mãos
Deveriam saber o quanto te amo…
Não mais me negariam esse amor
Secariam esta dor … secretamente …!
Alcobaça - 5 de Março de 2008
Malu
Deveria saber o quanto te amo…
Deixaria de girar atrás de um sol
Que não me aquece…que me enlouquece !
Não sei que lua me deu,
Não sei se me apetece
Passar mais um dia … assim…!
Estas paredes brancas, ninho alheio
Deveriam saber o quanto te amo…
Deixariam de me cegar entre uma e outra
Que não me pertence, que me arrepia !
Não sei como sair daqui,
Não sei se me merece
O mundo lá fora … ou em mim …!
Os teus dias sem me ver, sem me tocar
Deveriam saber o quanto te amo…
Não mais se perpetuariam uns aos outros cruelmente
As tuas lágrimas, no me querer e me não ter
Deveriam saber o quanto te amo…
Não mais longe de mim escorreriam em teu rosto
Os teus olhos, a tua boca, as tuas mãos
Deveriam saber o quanto te amo…
Não mais me negariam esse amor
Secariam esta dor … secretamente …!
Alcobaça - 5 de Março de 2008
Malu
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