E, no entanto, qualquer coisa foi acrescentada à minha interpretação do mundo.
Alguma coisa jaz no mais profundo do meu ser. Por um momento, pensei que a
alcançava. Mas é melhor deixá-la permanecer no mais profundo de mim até que
possa germinar. Talvez ao fim de uma longa vida, num momento de revelação, eu
consiga segurá-la sem qualquer esforço. Mas agora podia quebrar-se nas minhas
mãos. Por cada ideia que chega a definir-se, mil se estilhaçam. Estilhaçam-se e
desmoronam-se sobre mim.
Virginia Woolf,
As Ondas
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