Podíamos saber um pouco mais
da morte.
Mas não seria isso que nos faria
ter vontade de morrer mais depressa.
Podíamos saber um pouco mais da vida.
Talvez não precisássemos de viver
tanto, quando só o que é preciso é saber
que temos de viver.
Podíamos saber um pouco mais do amor.
Mas não seria isso que nos faria deixar
de amar ao saber exactamente o que é o amor, ou
amar mais ainda ao descobrir que, mesmo assim, nada
sabemos do amor.
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