E se não mais te dirigisse a palavra?
Se não mais te dissesse que estou viva
ou que vives em mim, mesmo que me mate?
E se não mais soubesses de mim
Nunca mais me visses
Não mais me ouvisses
mesmo os gritos mudos
Se não mais te dissesse que estou viva
ou que vives em mim, mesmo que me mate?
E se não mais soubesses de mim
Nunca mais me visses
Não mais me ouvisses
mesmo os gritos mudos
entre os silêncios que nos repelem
Abrandaria a tua dor?
Acalmaria teu coração?
Viverias melhor?
Abrandaria a tua dor?
Acalmaria teu coração?
Viverias melhor?
Insistes tanto em afastares-te, desculpando-te comigo
Será então mais fácil para ti desistir, do que amar... ?
Será... e eu ainda não vi?
Diz-me!
Se preferes que eu me apague de vez da tua vida,
Diz-me!
Custaria muito menos esta ausência, este fim,
se ao menos um de nós fosse menos infeliz...
se ao menos um de nós fosse menos infeliz...
Mas tens razão:
Eu tanto peço -
Diz-me,
e tu dizes ou não dizes sempre o mesmo,
que provávelmente
só e ainda eu é que acredito...
ou ainda espero...
que tenhas algo diferente a dizer-me...
Diz-me...
malu
2 comentários:
Nossa!
Que poema lindo!! Que flog lindo!
Uma amiga me passou o link. Adorei.
também tenho um espaço onde apresento meus rascunhos. se quiser conhecer é www.flogao.com.br/zoiosemcor
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parabéns pelo talento
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ricardo
não é talento ricardo é mesmo a dor cravada em mim...mas obrigado pela visita e pelas palavras...beijo malu
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