se te mostras, se em mim és, não o desfiro
ao olhar perscrutante, definido
que redunda algures em mim o teu sentido
onde existes doce aurora inebriante
donde a bruma que suspende o teu aspecto
flui sem gesto que se lance
ao teu encontro face ao rosto
que em memória representa
o prévio aviso da presença do teu corpo
sei da dúvida que a si própria se alimenta
ela própria a certeza que me resta
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